Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

ADOLFO DE MORALES Y SANCHEZ

( Bolívia )

 

MORALES Y SANCHEZ, Adolfo de (Cochabamba, Bolívia, 1913 - 1993).- Poeta e historiador.

Trabalhou como adido cultural nas embaixadas de Madri e Buenos Aires. Realizou trabalhos de pesquisa no Arquivo das Índias e no Geral da Nação da Argentina. Diretor de instituições culturais e fundador do Instituto de Pesquisas Históricas de La Paz. Membro da Academia Boliviana de História (1986).

Para Yolanda Bedregal, Morales é um   poeta " engenhoso e refinado " . A faceta de historiador é comentada por Juan Siles Guevara para sustentar que ele mesmo " mais de 30 anos, vem aproveitando a rica pedreira de documentos que conseguiu em sua frutífera permanência na Espanha e em suas pesquisas em arquivos nacionais. /…/ Também conseguiu esclarecer múltiplos aspectos da pequena história que reflete alguns dos movimentos e significados profundos do nosso país, bem como aspectos globais do nosso trabalho coletivo ".

O poema 'Elegia para um amigo morto', antologizado por Héctor Cossío, expressa: " A dor me devolve devolvendo a estrela, / De amanhã sem irmãos que escurece o dia / E atrasa no corpo a invenção do cisne. / O cavalo vê rosas cortadas pela lua, / Enquanto meu nome cresce sob a árvore cansada. / Um cheiro de maçã aperta minha cintura. / O vinho está adormecido, distribuído nas veias".

 

LIVROS

Poesia Poemas (1939).

História Museu Histórico Militar (1963); A distribuição de terras de Huyna Capac (1977); A dupla fundação de Cochabamba 1571-1574 (1978).

  

TEXTO EN ESPAÑOL – TEXTO EM PORTUGUÊS 

 

BEDREGAL, Yolanda.  Antología de la poesia boliviana. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro, 1977.  627 p.  13,5x19 cm. 
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

LA MISA ETERNA

Ya Europa es el templo  del Dios hecho hombre.
Y si en Roma se asienta la cátedra de Pedro,
con Santiago  en la Iberia está el ara inmortal.

Allá en Covadonga se signa Don Pelayo;
En nombre del Padre, del Hijo, del Espíritu Santo.
Recita el Introito de Cid en cien batallas.

Los Reyes de Castilla peleando con los moros
en la Santa Cruzada; a Dios Omnipotente,
nueve veces invocan en griego y en latín.

La reconquista avanza y ganada Sevilla,
San Fernando entona: Gloria in excelsis Deo,
y canta Alfonso el Sabio la Epístola solemne.

Granada se levanta y escucha el Evangelio.
Toda España ya reza el Credo in Unum Deum.

Pasado el Hosanna de la postrer victoria,
es Castilla que ofrece la Hostia inmaculada
Y Jerez quien estancia el vino sacrosanto.

El Padre Nuestro tiene un enigma profundo,
Comulgan los Reyes Isabel y Fernando…
Y se abre el horizonte al dar la bendición,

Se presienta en las Indias el último Evangelio,
Han salido de Palos las tres Aves-Marías,
y es Colón quien dirige una prez eternal…

De olivos en la Bética, será la extremaunción,
que reciban el Inca y el Rey Guatemozín…

Se arrodilla la América con Pizarro y Cortés.
Del océano gigante el órgano resuena…
Los Andes son columnas de nueva catedral.

De Patagonia la madre de los hijos de Dios.
Ella dio al nuevo mundo el rojo de su sangre,
el gualda de su idioma
y en medio la espada, que semeja la Cruz!

 

TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

A MISSA ETERNA

Já Europa é o templo do Deus feito homem.
E se em Roma se assenta a cátedra de Pedro,
com Santiago  na Iberia está o altar imortal.

Lá em Covadonga se assina Don Pelayo;
Em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo.
Recita o Introito de Cid em cem batallhas.

Os Reis de Castilha pelejando com os mouros
na Santa Cruzada; a Deus Onipotente,
nove vezes invocam em grego e em latim.

A reconquista avança e gahna Sevilha,
São Fernando entoa: Gloria in excelsis Deo,
e canta Alfonso o Sábio a Epístola solene.

Granada se levanta e escuta o Evangelho.
Toda Espanha já reza o Credo in Unum Deum.

Passado a Hosanna da poster vitória,
é Castilha que oferece a Hóstia imaculada
E Jerez quem estancia o vinho sacrossanto,
O Pai Nosso ostenta um enigma profundo,
Comulgam os Reyes Isabel e Fernando…
E se abre o horizonte ao dar a bendição,

Apresenta-se nas Indias o último Evangelho,
Saíram de Palos as três Aves-Marias,
e é Colombo quem dirige uma prez eternal…

De azeitonas na Bética, será a extrema unção,
que recebam o Inca e o Rei Guatemozín…

Se ajoelha a América com Pizarro e Cortés.
Do océano gigante o órgão ressoa…
Os Andes são colunas de nova catedral.

Da Patagônia mãe dos filhos de Deus.
Ela deu ao novo mundo o rubro de seu sangue,
el gauda
(*1) de seu idioma
e no meio a espada, que assemelha à Cruz!

 

(*1)  Espécie de resedá, de que se extrai uma tinta amarela.

 

 

*

VEJA e LEIA outros poetas da BOLÍVIA em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/Iberoamerica/bolivia/bolivia.html

 

Página publicada em julho de 2022


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar